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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SANTOS SEM CONSTELAÇÃO


OFICIAIS DE ORDENS


GIGAS
Nome: Por mais incrível que pareça, o nome de Gigas (cuja pronúncia é Guígas) quer dizer “gigante”, em grego (‘guígas’; no plural, “gigantes” é ‘guigántes’). Se não na estatura, ao menos na sua posição no Santuário e, principalmente, na sua soberba, ele é mesmo um gigante.

Cargo: Oficial de Ordens Chefe (参謀長 – Chefe da Assessoria ou Chefe de Gabinete, em japonês). Gigas tem poder sobre os chamados Santos Diferentes (ver mais abaixo), a guarda pessoal do Papa, mas não o tem sobre os demais Santos do Santuário.

Ele responde somente ao Papa Sion e ao Ministro Ares, Saga disfarçado, no anime.

Traje: Gigas usa na cabeça um elmo com a forma de uma cabeça de coruja, a ave-símbolo da deusa Atena.

A coruja, em grego ‘gláuks’ ("brilhante, cintilante", porque enxerga nas trevas; em latim ‘noctua’, "ave da noite"), era, como se disse, consagrada a Atena. Ave noturna, relacionada, pois, com a lua, a coruja não suporta a luz do sol, opondo-se, desse modo, à águia, que a recebe de olhos abertos. Deduz-se, daí, que o mocho, em relação a Atena, é o símbolo do conhecimento racional com a percepção da luz lunar por reflexo, opondo-se, destarte, ao conhecimento intuitivo com a percepção direta da luz solar. Explica-se talvez, assim, o fato de ser a coruja um atributo tradicional dos adivinhos, simbolizando-lhes o dom da clarividência, mas através de sinais que os mesmos interpretam. Ave das trevas, ctônia portanto, a coruja é uma excelente conhecedora dos segredos da noite. Enquanto os homens dormem, ela fica de olhos abertos, bebendo os raios da lua, sua inspiradora. Vigiando os cemitérios ou atenta aos cochichos da noite, essa núncia das trevas sabe tudo o que se passa, tendo-se tornado em muitas culturas uma poderosa auxiliar da mântica, da arte de adivinhar. Daí a tradição segundo a qual quem come carne de coruja participa de seus poderes divinatórios, de seus dons de previsão e presciência.

No mito grego a coruja é representada por Ascáfalo, que, tendo denunciado a Perséfone, no episódio em que ela come da romã dada por Hades, foi transformado em mocho por Deméter. Ascálafo era filho de uma ninfa do infernal rio Estige, Orfene, e do rio Aqueronte.

Mas, já que os mortos governam as sementes, que alimentam os vivos, a coruja é um símbolo digno de uma deusa também da vegetação: Atena.

Na cultura japonesa, as corujas são vistas como símbolos negativos ou positivos dependendo da espécie. Às vezes as corujas são vistas como os mensageiros divinos dos deuses, enquanto a coruja-de-celeiro ou as corujas-de-chifre são consideradas figuras demoníacas.

Quanto aos cetros, estes são distinções de mando sob forma de bastões curtos. Chefes de várias culturas adotaram o cetro ao longo dos séculos como sinal de autoridade, fazendo-o consistir em uma vara ou bastão mais ou menos rico e adornado que poderia conter alguma figura simbólica. Os deuses e imperadores da Antiguidade ostentavam-nos, e tinham a forma de haste ou vara elevada. Os cetros da Idade Média se apresentavam mais curtos e ricos e os da Idade Moderna eram menores e adornados.


PÍTON
Nome: Ao transliterar o nome do personagem do japonês para o nosso alfabeto, temos Paeton. Esse nome realmente existe em inglês, mas é muitíssimo pouco divulgado e não pertence a qualquer personalidade, real ou fictícia, de destaque.

Há quem queira acreditar que seja Phaeton (Faetonte em português, o imprudente filho do deus Hélio), mas a pronúncia do nome, seja em português, inglês, grego ou japonês, é sempre com “F”, e não com “P”. Além do mais, nada nos permite relacionar o Oficial de Ordens do Santuário com um personagem tão específico da mitologia grega.

Por fim, pode ser que se refira à serpente mitológica Píton, morta por Apolo, pois o seu nome em inglês, Python, pode ser pronunciado como ‘Páithan’ (segundo o dicionário Oxford), aproximando-se da forma japonesa.

Cargo: Oficial de Ordens (参謀 – Oficial Assistente, Oficial Assessor ou Funcionário, em japonês). Acima dele somente o Oficial de Ordens Chefe, Gigas, o Papa e o Ministro.

Traje: Alguns detalhes do traje oficial de Píton, especialmente o elmo, fazem-nos lembrar alguma criatura reptiliana grotesca, como a serpente Píton da mitologia grega.

Também chamado Delfine, Píton era um dragão fêmea que guardava o antigo oráculo de Têmis ou de Gaia em Pito, mas que igualmente devastava a região, matando rebanhos e pastores, assolando a fértil planície de Crissa, apavorando as ninfas.

Píton movera, por ordem de Hera, tenaz perseguição a Leto, enquanto estava grávida de Apolo e Ártemis. O filho de Leto, com suas flechadas certeiras, facilmente o eliminou, vingando-se por sua mãe.
 
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SANTOS DIFERENTES

Embora tenham a capacidade de elevar o cosmo como os outros Santos, eles não são regidos por constelações. Seus Hábitos especiais duram menos que aqueles protegidos pelas estrelas, embora, segundo o Quadro Correlativo dos Personagens de Saint Seiya informe que essas armaduras possuem especialidades que aquelas regidas por constelações não têm – e é uma pena que nenhuma dessas “especialidades” foi mostrada na trama.

Estes guerreiros não perdem em nada em comparação à capacidade regular dos Santos principais. São chamados, em japonês, de その他の聖闘士 (‘Sonota-no-Seitoushi’) – em inglês, ‘Otherwise Saint Fighters’, “Santos Guerreiros Diferentes” em português.

Como seus Hábitos (その他のクロス, ‘Sonota-no-Kurosu’ – ‘Otherwise Clothes’, “Hábitos Diferentes”) não possuem constelações protetoras, esses guerreiros não se encaixam na classificação de Ouro, Prata, Bronze ou Especial. Em nível de poder, suas armaduras são inferiores às dos Santos regidos por constelações, e tais guerreiros são submetidos ao comando do Oficial de Ordens (Píton) e, acima deste, do Oficial de Ordens Chefe (Gigas).


Santos da Guarda Pessoal
(私兵聖闘士)

Guerreiros que compõem a guarda pessoal do Papa.

DÓCRATES
Nome: Os significados para o seu nome podem ser “o poder do infortúnio, da desgraça” ou “dotado de poder”, já que ele é temido por sua força. Para reforçar ainda mais a sua imponência, ele é tido como o mais alto dos guerreiros do santuário de Atena.

Hábito: A armadura usada por Dócrates tem a aparência de uma serpente de múltiplas cabeças, o que nos traz imediatamente à cabeça a imagem da Hidra de Lerna, da mitologia grega.

A constelação de Hidra, que protege o Santo de Bronze Ichi, representa justamente essa criatura mitológica – mas nada impede que um Santo sem constelação use um Hábito com o mesmo tema.

Não confundir com a constelação de Hidra Macho, que nada tem a ver com a hidra policéfala mitológica. Esta se trata apenas de uma cobra-d'água.
Configuração do Hábito de Dócrates,
segundo um fã desconhecido, mas não oficializada pela Bandai,
representando a Hidra mitológica

Poderes: O seu golpe secreto, Punho Furioso de Héracles (‘Heracles Moushuu-Ken’), faz referência direta ao nome helênico do mais famoso herói da mitologia grega, e atesta o imenso poder desse gigante.

Locais:


SANTO DO CALOR SUFOCANTE
Nome: Não revelado.

Hábito: A versão brasileira do anime chama o personagem simplesmente de Cavaleiro do Fogo. A denominação do seu Hábito em japonês (‘Ennetsu’) já foi traduzida também como ‘Chamas Infernais’, mas a tradução correta é ‘Calor Sufocante’.

Assim como ocorre com o Santo de Cristal, este deve ser chamado, numa tradução plena, de ‘Santo do Calor Sufocante’ – pois sua denominação original completa é ‘Ennetsu Saint’.

Poderes: O nome e a aparência do seu Hábito já denunciam que seus poderes se baseiam no fogo, aplicado em enormes labaredas, como no golpe Parafuso de Fogo (‘Fire Screw’).

Locais:


SANTO DAS SOMBRAS
Nome: Não revelado.

Original do jogo ‘Saint Seiya Ohgon Densetsu’ (“A Lenda Dourada de Saint Seiya”), a natureza desse Santo é maligna, obedecendo cegamente o Ministro Ares (Saga disfarçado, segundo o anime). Não se sabe sua verdadeira identidade nem nunca se viu seu rosto. A origem do Santo das Sombras é um mistério.

Hábito: O Santo das Sombras usa o Hábito das Sombras (‘Shadow Cloth’), mais um dos Hábitos Diferentes, aqueles que não representam qualquer constelação. A forma montada de sua armadura é a de uma caveira demoníaca de sorriso macabro sobre um pedestal.

A sombra tem função ambivalente, já que possui qualidades comuns à luz e às trevas. Na verdade, não pode existir sombra sem luz, e estas estão de tal modo relacionadas, que, ao cair da noite, ambas são devoradas pelas trevas. Assim, relacionando-se com a luz e com as trevas e aflorando o problema do bem e do mal, a essência da sombra pode manifestar-se através de funções ambivalentes. A sombra, enquanto reprodução incorpórea de um original, acha-se imbuída de mistério e de sobrenaturalidade.

Quando se volta para o lado das trevas, surgem as tendências fantasmagóricas e demoníacas da sombra. Os mortos perdem a sombra, ou, por outra, transformam-se eles próprios em sombras e podem assustar os vivos: são as assombrações.

Poderes:

Locais:


Santos Retirados
( 退した聖闘士)

 Neste grupo, estão relacionados os guerreiros do Santuário que, afastados do recinto sagrado, dedicam suas vidas ao treinamento de novos Santos.


GUILTY

Depois da criação dos 'Sonota Saints' para o anime, a Toei achou por bem encaixar o mestre de Ikki, que é original do mangá, nesta categoria, pois sua função é idêntica à do Santo de Cristal. Esta informação foi revelada na antiga Jump Gold Selection #2 (out./1988).


SANTO DE CRISTAL
Nome: Não revelado.

Hábito: ‘Cristal’ é o nome de seu próprio Hábito, uma das poucas armaduras sem constelação a ter o nome revelado. Como a denominação original do personagem é ‘Crystal Saint’, a única tradução possível é ‘Santo de Cristal’.

 
Hábito de Cristal

A formação do seu Hábito mostra sua verdadeira aparência: um cristal de gelo.

 
Cristal de gelo (neve) ao microscópio
[cores fantasia]

Como o Hipermito fala de mais de um Santo entre os antepassados dos Guerreiros Azuis, uma hipótese possível é que o Traje de Cristal também tenha sido usado por um desses antigos guerreiros, que tinham a missão de guardar a ânfora em que estava selada a alma de Posseidon.

Poderes: Ver Hyouga de Cisne, pois seus poderes são os mesmos.

Locais: Ver Hyouga de Cisne.


Santos Fantasmas
(幽霊聖闘士)

GEIST
Nome: Em alemão, “geist” quer dizer “espírito, alma, aparição, fantasma”. Nada mais apropriado para uma mestra do ilusionismo.

Hábito:

Poderes: Geist é especialista em criar imagens de fantasmas para assustar os seus oponentes, sendo esta a razão do seu nome. Por exemplo, para derrubar o jato em que estavam os Santos de Bronze que foram em busca do elmo dourado de Sagitário na Ilha do Inferno, ela criou a imagem de Roca, uma ave fabulosa das 1.001 Noites, da literatura clássica árabe. Outra de suas ilusões preferidas é uma investida de navios piratas, quando pilha as embarcações que cruzam o mar do Caribe.

Além deste poder, ela possui a técnica da Garra Trovão, aprendida junto com a colega de treinamento, a Santa de Prata Shaina.

Locais: A fictícia Ilha do Inferno (Makai-shima, no original; Ilha do Espectro, na versão brasileira) fica no Caribe – não por menos, um local de intensa pirataria entre os séculos XVI e XVIII, quando os navios espanhóis carregados de ouro e prata eram assaltados por piratas ingleses, franceses e holandeses ao retornarem da América para a Europa.

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Quanto aos asseclas de Geist (Serpente Marinha, Golfinho e Medusa), eles são “guerreiros que, por não seguirem as regras, foram exilados pelo Mestre em uma ilha demoníaca. São três renegados com um tipo de vestimenta especial que obedecem à Santa Geist por algum motivo” (Quadro correlativo dos personagens de Saint Seiya).

Como eles não usam armaduras de metal (mas vestimentas emborrachadas, lisas e super-resistentes que simulam a pele dos animais marinhos), eles não devem ser considerados Santos reais pelo Santuário, apesar de eles se autoproclamarem como tal. Como se sabe, a prova de que um guerreiro é um Santo está em possuir um Hábito sagrado (com constelação ou não). Assim, eles sequer podem ser chamados de Santos Diferentes (eles só foram colocados aqui por serem sequazes de Geist).

• Serpente Marinha
A serpente marinha ou cobra do mar é um monstro marinho fabuloso e serpentiforme. Alguns podem vir a pensar que este seguidor de Geist represente as cobras-d'água, o que não pode ser verdade, pois estas, em inglês, são denominadas 'sea snakes', enquanto o nome original do personagem é 'Sea Serpente', "Serpente Marinha", termo em inglês para as mitológicas serpentes gigantes que habitam os oceanos.

• Golfinho
Golfinho ou delfim é cada um dos vários cetáceos carnívoros com dentes pequenos, da família dos Delfinídeos.

• Medusa
Forma sexuada e campanulada (com forma de sino) dos celenterados, em feitio de guarda-sol transparente e corpo gelatinoso. Águas-vivas, alforrecas e caravelas são exemplos de medusas.


Santos sem definição
ou função específica

SPARTAN
Nome: A tradução do seu nome, do inglês, é ‘Espartano’, natural da ou referente à cidade grega de Esparta; figurativamente falando, chama-se de espartana toda pessoa disciplinada, austera, simples e frugal. Fato estranho é que os espartanos históricos abominavam as imperfeições físicas, e sabemos que Spartan é um mal-dotado no quesito aparência.

Alternativamente, pode se referir aos Sparthoi (também ‘Spartans’, em inglês), guerreiros nascidos dos dentes de um dragão, filho do deus Ares, semeados na terra pelo herói fenício Cadmo (‘sparthoi’, em grego, quer dizer justamente “semeados”). Eles são os ancestrais do povo da cidade grega de Tebas. Apesar da denominação, porém, eles nada têm a ver com a cidade de Esparta (cujo nome tem o mesmo significado dos ‘sparthoi’, pois a cidade foi fundada na região de solo mais fértil de toda a Grécia).

Hábito:

Poderes: Já se disse que seu poder fosse do tipo magnético, por ter atraído um jato para o chão. Mas isso é logo desmentido, pois, na seqüência dos eventos, ele usa o mesmo poder em Shiryu, fazendo-o se mexer como uma marionete – e ele não estava controlando a armadura de Dragão, mas o próprio corpo do guerreiro.

Em japonês, o poder de Spartan se chama ‘Nenriki’. Traduzindo para o nosso idioma fica “força de vontade” ou mesmo “fé”. Pode até parecer esquisito e bobo, mas é esse o significado do seu poder. Porém, como ele expressa essa “força de vontade”, essa “fé”, através de um poder mental, podemos classificá-lo como um paranormal, tal qual Astérion de Cães de Caça e o povo da raça de Mu de Áries, os muvianos.

Locais:


LEDA E SPICA
Nome: O nome de Leda parece se referir a uma famosa rainha de Esparta da mitologia grega. Na noite do casamento com o rei Tíndaro, Leda foi surpreendida por Zeus metamorfoseado em cisne enquanto ela se refrescava na margem de um lago próximo ao palácio real. Desse encontro, Leda conceberia Pólux e Helena, filhos de Zeus, e também Castor e Clitemnestra, filhos mortais de Tíndaro. Todos os filhos dessa rainha teriam papéis muito importantes na mitologia grega.

> Spica, em latim, quer dizer “Espiga”. É o nome da estrela de primeira grandeza da constelação de Virgem (signo de Shun, seu antigo oponente), e marca um ramo ou espiga de trigo que a virgem Astéria traz consigo.

Hábito: O Hábito de Spica até que lembra o de Andrômeda, mas especulações que ele representaria a constelação de Cassiopeia, mãe da princesa etíope, são completamente sem fundamento. Como a estrela Spica é de coloração azul, possivelmente daí veio a cor azulada do Hábito deste Santo Diferente.
Spica

Sobre o Hábito de Leda, este tem a aparência de um monstro, mas não dá para especular que tipo de criatura seria. De qualquer forma, também este Traje jamais teve um nome revelado, e não representa qualquer constelação.

Poderes: As correntes que Leda e Spica usam em seus golpes são claramente uma referência às correntes que aprisionaram Andrômeda à beira do mar em seu sacrifício.

Locais: Ver Shun de Andrômeda.


ARACNE DE TARÂNTULA
Nome: Aracne, na mitologia grega, era uma jovem de Hipepa, na Lídia (Ásia Menor, atual Turquia), de extraordinária habilidade na arte de bordar. Filha de Ídmon de Cólofon, famoso tintureiro de púrpura tíria, e amante incestuosa de seu próprio irmão Falange, seus trabalhos eram tão perfeitos e admirados que chamavam a atenção de todos. Devido à tanta admiração por parte de todos, Aracne começou a comparar-se à deusa Atena na qualidade de seus trabalhos. Quando a notícia chegou ao Olimpo, Atena ficou indignada com a perícia da mortal. Sentiu-se desafiada e resolveu então promover uma competição com Aracne para ver quem merecia de fato ser considerada a melhor na arte de bordar. Terminada a competição, ficou impossível dizer qual trabalho era o mais belo, devido ao majestoso trabalho da deusa e o indefectível bordado de Aracne. Furiosa com o resultado, Atena transformou a mortal em uma aranha.

Outra versão conta que a Atena rasgou o bordado de Aracne, que por desespero se enforcou. Atena se apiedou da moça e a transformou em aranha e a corda em sua teia.

Hábito: Foi decisão da Jump Gold Selection #2 realocar o Santo de Tarântula entre os guerreiros sem constelação protetora, embora, a princípio, o próprio personagem tenha dito no anime ser um Santo de Prata. Assim, Aracne é o único Santo Diferente a ter tanto o nome quanto a denominação da armadura revelados.

Depois do erro cometido, a Toei resolveu mudar as coisas para ficarem menos incoerentes. Mas, continuemos.

Jamais houve uma constelação de Tarântula, embora a de Aranha fosse conhecida pelos gregos antigos. Conhecida na Antiguidade como uma forma de lembrar a história da infeliz Aracne, a constelação da Aranha não foi adicionada às 48 constelações clássicas do Almagesto de Ptolomeu. Ao invés disso, o astrônomo de Alexandria tomou as duas patas dianteiras da Aranha, que tinham a conformação de um arco quase fechado, para criar a constelação da Coroa Boreal.

A criação do Santo de Prata de Tarântula, também, pode ter sido inspirada num evento ocorrido em 1987. Chamada de SN 1987A, uma estrela to tipo supernova nas bordas da Nebulosa de Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães, sua luz atingiu a Terra em 23 de fevereiro de 1987 (mas só foi descoberta no dia seguinte), podendo ser vista a olho nu. A aparição do Santo de Tarântula no anime de Saint Seiya se deu em data posterior a esta, naquele mesmo ano.
 Nebulosa de Tarântula

Visível em todo o hemisfério Sul (foi identificada por astrônomos do Chile, Nova Zelândia e Zimbábue), foi a supernova mais espetacular vista pelo homem desde a de 1604.

A estrela que explodiu e deu origem a esta supernova se chamava Sanduleak-69° 202a, uma supergigante azul – e, talvez por isso, o azul seja uma cor importante no visual do personagem. Ela era extremamente quente e muito maior que o nosso Sol, e sua explosão se deu 168.000 anos atrás.

As muitas espécies de tarântula, ou aranha-caranguejeira, são da família 'Theraphosidae', que se caracteriza por ter patas longas com duas garras na ponta, e o corpo revestido de pelos. As tarântulas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio, apesar de a autêntica tarântula ser originária do sul da Itália – a própria origem do nome está na venenosa aranha-lobo ('Lycosa tarantula'), encontrada na região da cidade de Taranto, no sul deste país. Apesar do tamanho e do aspecto sinistro, essas aranhas não são perigosas para o homem, uma vez que não produzem toxinas suficientes nocivas para nós; por isso são muitas vezes criadas como animais de estimação. Uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador.

Em média, elas atingem de 15 a 25 cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30 cm, como é o caso da tarântula-gigante-comedora-de-pássaros ('Theraphosa blondi'), da América do Sul.

As tarântulas são animais solitários e noctívagos (se alimentam à noite). Sua dieta compreende pequenos animais, que nas espécies maiores podem incluir pequenos pássaros, roedores ou anfíbios. Todas as espécies de tarântulas apresentam canibalismo.

Poderes: A teia é como chamamos o conjunto de fios de seda produzidos pela aranha para sua sobrevivência. Ela é composta de minúsculos fios de seda, produzidos por glândulas que estão no abdome da aranha, denominadas fiandeiras.

Há diversos tipos de aranhas já catalogadas pela ciência e em todas elas notamos que há a produção de diferentes tipos de fios de seda, que são usados para finalidades diversas, temos fios de seda para encapsulamento da presa, para formar as bordas, os raios e as espirais da teia, para formar os casulos de ovos e ainda para diversas outras situações.

Locais:

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SANTOS DE AÇO
(鋼鉄聖闘士)

Os Santos de Aço são guerreiros que usam os Hábitos de Aço (Steel Cloth), trajes mecânicos desenvolvidos pelo Dr. Hasake Asamori, um brilhante cientista da Fundação Graad e homem de confiança de Kido Mitsumasa, trabalho de toda uma vida.

Estes garotos não possuem despertado o poder do cosmo, como os guerreiros do Santuário, lutando somente com suas habilidades, desenvolvidas em árduos treinamentos cientificamente controlados, e seus artefatos autômatos inseridos em suas armaduras mecânicas.

Independente disso, porém, mostraram-se guerreiros leais à causa de Atena, mesmo antes deles saberem que Saori era a encarnação da deusa na nossa época.


SHÔ DO CÉU
Nome
: ‘Shô’ quer dizer “decolar, voar”, em japonês.

Hábito: Shô usa o Hábito do Céu (Sky Cloth), que representa um pássaro.

No original em japonês, a sua armadura é chamada de “pássaro do bico grande”, referindo-se ao tucano, e, possivelmente, à constelação de mesmo nome.



DAICHI DA TERRA
Nome
: ‘Daichi’ quer dizer “terra”, em japonês.

Hábito: Daichi usa o Hábito da Terra (Land Cloth), que representa uma raposa.

No original em japonês, a sua armadura é chamada de “raposa filhote”, referindo-se, possivelmente, à constelação da Raposinha (Vulpecula).




USHIO DO MAR
Nome: ‘Ushio’ quer dizer “maré”, em japonês.

Hábito: Ushio usa o Hábito do Mar (Marine Cloth), que representa um marlin, um peixe-espada. Essa escolha não foi casual, pois, na fonética japonesa, ‘marine’ (マリン ou マリーン) e ‘marlin’ (マーリン) têm a escrita quase iguais.

No original em japonês, a sua armadura é chamada de “peixe-estandarte”, ou, o que é mais correto, “peixe-espada”, referindo-se, possivelmente, à constelação de mesmo nome.

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