Caso Daniella Perez: o acusado pela morte da atriz, o ator Guilherme de
Pádua, chega ao Tribunal do Júri para o julgamento, em 1997. Ele e a
ex-mulher, Paula Nogueira Thomaz, foram condenados a 19 anos e seis
meses de prisão. Cumpriram um terço da pena e deixaram a prisão em 1999
Lindemberg Alves, durante julgamento no fórum de Santo André (SP), em
fevereiro de 2012. Ele foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão pela
morte de Eloá Pimentel e mais 11 crimes cometidos em 2008. A
adolescente de 15 anos, ex-namorada de Lindemberg, foi mantida refém por
ele por cerca de cem horas até ser baleada.
Primeiro dia de julgamento do caso da garota Isabella Nardoni, no Fórum
Criminal de Santana, em 2010. A menina, de 5 anos, foi jogada na noite
de 29 de março de 2008 do sexto andar de um edifício na zona norte de
São Paulo. O pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Jatobá, foram
condenados a 31 anos e 26 anos e oito meses, respectivamente.
O cirurgião Farah Jorge Farah, condenado a 13 anos de prisão pela morte
da amante Maria do Carmo Alves, em 2003, assassinada com requintes de
crueldade. Preso em 2003, recebeu em 2007 o direito de aguardar o fim do
processo em liberdade.
O promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl chora ao ser absolvido, por
unanimidade, em 2008, no julgamento do assassinato de Diogo Mendes e
pela tentativa de assassinato de Felipe Siqueira Cunha. No dia 30 de
dezembro de 2004, Thales participava de um luau na praia de Bertioga
(SP) quando um grupo de rapazes teria mexido com sua namorada. O
promotor começou a discutir com eles e, em seguida, sacou uma arma e fez
vários disparos.
Suzane von Richthofen deixa o 89º Distrito Policial, em julho 2006,
para o julgamento no Fórum da Barra Funda, em Sao Paulo (SP). Ela e os
irmãos Daniel e Cristian Cravinhos foram condenados a 39 anos de prisão
pelo homicídio dos pais de Suzane, ocorrido em 2002.
Julgamento do ex-estudante de medicina Mateus da Costa Meira, conhecido
como o"atirador do shopping Morumbi", após atirar em várias pessoas em
um cinema de São Paulo com uma metralhadora, em 1999. Em 2004, ele foi
condenado a 120 anos e seis meses --pena depois reduzida a 48 anos--
pela morte de três pessoas. Já preso, tentou matar um detento na
penitencária Lemos Brito, em Salvador.
O jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves acompanha seu julgamento, em
2004, dentro da sala do Júri, no fórum de Ibiúna (SP). Acusado pela
morte da namorada Sandra Gomide em 2000, Pimenta Neves ficou preso por
sete meses, quando conseguiu liberdade provisória para aguardar o
julgamento. Julgado em 2006, foi condenado em júri popular a 19 anos de
prisão. No entanto, permanece solto até hoje, já que conseguiu, em
tribunais superiores, aguardar em liberdade o fim do processo.
O motoboy Francisco de Assis Pereira, o "Maníaco do Parque", foi
condenado, em júri popular realizado em 2002, a 121 anos e oito meses
pela morte e estupro de sete mulheres na Grande São Paulo. Ele foi
detido em 1998.
Caso Favela Naval: policiais militares deixam o presídio Romão Gomes
após absolvição; oito PMs chegaram a ser condenados, em 1998, por crimes
cometidos durante operação na favela Naval, em Diadema (Grande São
Paulo), em março de 1997. Em 1999, desembargadores do Tribunal de
Justiça anularam o júri que condenou a 65 anos de prisão o soldado
Otávio Gambra, o Rambo, que atirou e matou um morador da favela durante a
operação. Em novo julgamento, ele foi condenado a 47 anos, mas teve a
pena revista para 15 anos. No fim, Rambo ficou nove anos na cadeia.
Índios no plenário do Tribunal do Júri de Brasília durante o julgamento
dos acusados que atearem fogo no índio Galdino Jesus dos Santos, morto
em 1997. Os quatro maiores foram condenados a 14 anos de prisão por
homicídio qualificado. O menor, a três anos de internação. No Tribunal
do Júri, em 2001, um dos acusados afirmou que o objetivo do ato era dar
um susto no indígena; outro disse que confundiu Galdino com um mendigo.
Coronel Mário Collares Pantoja, um dos oficiais condenados pelo
massacre de Eldorado dos Carajás --no qual 19 sem-terra foram mortos--,
durante julgamento em 1999, na qual foi inocentado. O Tribunal de
Justiça do Pará anulou o júri no ano seguinte e marcou novo julgamento.
Em 2002, Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira foram
condenados a 228 e 154 anos de prisão, respectivamente. Ambos recorreram
e aguardam em liberdade o final do processo.
Coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan
Guimarães (PTB), em 2006, durante julgamento em São Paulo (SP). Mais de
13 anos após o episódio conhecido como massacre do Carandiru, que
resultou na morte de 111 presos, o coronel que chefiou a invasão na Casa
de Detenção saiu absolvido do Tribunal de Justiça. Vinte
desembargadores anularam a pena de 632 anos, determinada pelo 2º
Tribunal do Júri, em 2001, e inocentaram o coronel. Ele foi morto em sua
casa na capital paulista em 2006, em crime cujas circunstâncias não
foram esclarecidas.
Julgamento de Raul Fernando do Amaral Street, o "Doca Street",
condenado pela morte da socialite Angela Diniz em dezembro de 1976, com
quem tinha um relacionamento amoroso. Doca Street foi julgado duas vezes
pelo crime: na primeira ocasião, em 1980, foi inocentado, sob o
argumento de que agiu em defesa de sua honra, já que teria sido traído. A
decisão causou revolta popular, e o julgamento foi remarcado para o ano
seguinte. O réu foi condenado a 15 anos de prisão. Após cumprir a pena,
Doca Street lançou o livro "Mea Culpa", que conta sua versão para os
fatos.
João Acácio Pereira da Costa, conhecido como o "Bandido da Luz
Vermelha", em foto de 1971, na prisão. Ele foi acusado por quatro
assassinatos, sete tentativas de homicídio e 77 assaltos. Condenado a
352 dias de prisão, ficou no cárcere por 30 anos, entre agosto de 1967 e
agosto de 1997. Menos de seis meses após ser solto, em janeiro de 1998,
foi morto após se envolver em uma briga em Ananindeua (PA)
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