Se analisarmos a frase anterior rapidamente nos ocorrem situações que justificam o seu sentido. O desenho tem estado ao serviço das mais variadas áreas quer como meio de registo do conhecimento, quer como processo de pesquisar e atingir o conhecimento.
Certas ciências têm absoluta necessidade de se exprimirem e estruturarem pensamentos e saberes de forma visível. Assim vejamos por exemplo como se efectua a compreensão rápida, da forma e estrutura de uma espiral em hélice de DNA (fig.19). Imensos aspectos da física, da química, da astronomia, da geografia, da medicina, etc. são rapidamente compreendidos com o recurso a desenhos, esquemas , gráficos.
Leonardo da Vinci, (séc. XV, Renascimento) foi pintor, desenhador, pensador, cientista, inventor, músico, biólogo, etc., e é difícil mencionar um campo de estudo sobre o qual não se tenha debruçado. De todos estes estudos, deixou uma vasta obra desenhada. Estes registos para além de terem um carácter genial do ponto de vista artístico, demonstram como o desenho constitui um indispensável instrumento de pesquisa, de registo de conhecimento e de meio para inventar e projectar (fig. 20).
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