domingo, 20 de maio de 2012

Nada sou, logo sou

poema dadaísta

de que me vale todo este sangue que vejo
se o céu azul
é mais azul que qualquer vermelho de mim mesmo?

mariposas durante o dia,
beija-flores ao entardecer,
pequeninas flores sob a luz da lua.

e os olhos escutam tudo;
são enormes e ouvem tudo
fechados como morcegos.

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