A Grande Batalha dos Deuses
é o segundo filme da série Os Cavaleiros do Zodíaco, foi lançado em
1988. foi um dos filmes mais populares dos Cavaleiros do Zodíaco e
serviu de base para a criação da Saga de Asgard no anime.
O filme a baseado na mitologia nórdica, desfocando um pouco da grega, que até então era mais abordada.
Inicialmente lançado em VHS no Brasil, recentemente foi re-dublado e lançado em DVD.
A
mitologia nórdica, assim como a grega, apresenta-se riquíssima, por
isso, este artigo pode ficar um tanto extenso. Pra minha sorte a
quantidade de personagens é pequena.
Durval
- Origem do Nome: (Thorwald) Do germânico, "Sacerdote de Thor".
Possível anagrama de Baldur, deus nórdico da luz. Seu nome em inglês é
Torvald.
Balder
ou Bálder (Baldr no original, ou também Baldur, como costuma ser
chamado) é uma divindade do panteão nórdico. Algumas fontes o citam como
filho de Odim e Frigga, outras o citam como “protegido” destes. Em
ambos os casos era conhecido como uma divindade da justiça e sabedoria.
Embora não pertencesse a 1ª classe de deuses, os Aesirs, era-lhe
permitida a permanencia em Asgard.
A
bondade que dissiminou pelos lugares onde esteve o tornou um deus
popular, levantando assim a ira de Loki, divindade malevola e
traiçoeira. Balder passou a ser atormentado por pesadelos, sinal de uma
morte iminente, o que preocupou todos os deuses. Odin, deus supremo,
determinou medidas preventivas. Enviou Frigga com a missão de obter o
juramento de todos os seres vivos e não vivos de que nunca fariam mal a
Balder. Loki se disfarçou de mulher e em uma conversa com Frigga
descobriu que uma pequena planta não prestara o juramento, o Visco, pois
Frigga a julgara inofensiva a Balder por ser muito jovem.
Aconteceu,
então, uma festa em que todos os deuses atiravam toda sorte de coisas
em Balder, as quais sempre se desviavam de seu alvo. Havia um, porém,
que não participava da brincadeira,Hodr (ou Hod), irmão cego de Balder.
Loki, disfarçado, perguntou a Hod por que ele também não participava, e
este respondeu que não sabia em que direção atirar. Aceitando a sugestão
de Loki, Hod atira uma flecha feita de um ramo de visco no coração de
Balder, que no mesmo instante cai morto.
Frigga
pede para Hermodr ir ao submundo trazê-lo de volta. Hel concorda, com a
condição de que todos os seres derramassem uma lágrima por Balder.
Todos os seres então choram a morte de Balder, mas a tentativa é
novamente frustrada por Loki, que disse que não o faria.
Não
obstante, esperava-se que Balder retornasse após uma grande catástrofe
mundial (o Ragnarok) e governasse um mundo novo. A semelhança dessas
expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do cristianismo entre
os nórdicos.
Balder é marido da
bela Nanna, uma deusa benevolente e bela, que se atirou em sua pira
funerária para habitar em Hel com seu marido. São pais de Forseti, uma
divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Things (assembléias
dos homens livres).
LOKI Origem do Nome: Do indo-europeu, "Quebrar"; "Romper". Loki é o deus nórdico da magia e do fogo.
Loki (também conhecido como Loke ou possivelmente Lothur) é um deus ou um gigante da mitologia nórdica. Deus do fogo, da trapaça e da travessura, também está ligado à magia e pode assumir formas de vários animais - exceto de aves - e de ambos os sexos. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. É considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; e, embora suas artimanhas geralmente causem problemas a curto prazo aos deuses, estes frequentemente se beneficiam, no fim, das travessuras de Loki.
Ele possui um grande senso de estratégia e usa suas habilidades para seus interesses, envolvendo intriga e mentiras complexas. Sendo um misto de deus e gigante, sua relação com os outros deuses é conturbada. Segundo as lendas norticas ele ira liderar um exército no Ragnarok. Entretanto, ele é respeitado por Odin, de quem é irmão de sangue. Ele também ajuda Thor a recuperar seu martelo Mjölnir, roubado pelos gigantes, obtém alguns dos artefatos mais preciosos dos deuses - como a própria Mjölnir, a lança de Odin, Grugnir, os cabelos de ouro de Sif e o navio mágico de Freyr, Skidbladnir.
As referências a Loki estão no Edda em verso, compilado no século XIII a partir de fontes tradicionais, no Edda em prosa e no Heimskringla, escrito no século XIII por Snorri Sturluson. Ele também aparece nos Poemas rúnicos, a poesia dos escaldos, e no folclore escandinavo. Há teorias que conectam o personagem com o ar ou o fogo, e que ele pode ser a mesma figura do deus Lóðurr, um dos irmãos de Odin. O compositor Richard Wagner apresentou o personagem com o nome germânico Loge em sua tetralogia de óperas Der Ring des Nibelungen. Entretanto, essa variação do nome na realidade diz respeito a outro personagem nórdico, o gigante de fogo Logi, o que reforça sua relação com o fogo.
MIDGARD:
Origem do Nome: Do nórdico arcaico, "Meio Cerco"; atualmente significa
"Terra Média". Era a terra dos humanos na mitologia nórdica, governada
pela deusa, Jord.
Midgard, Miðgarðr (nórdico arcaico), Midjungards (gótico), e Middangeard (inglês arcaico) é o nome do reino dos humanos na mitologia nórdica, correspondendo à Terra como então era conhecida. Midgard é o domínio da deusa Jord. No inglês médio, o nome se transformou em Middel-erde e resultou na Terra-média, conhecida modernamente.
A verdadeira identidade de Midgard era Hyoga controlado por um golpe de Durval
O
mundo de Midgard localiza-se no meio de Yggdrasil, cercado por um mundo
de água ou oceano, cuja passagem é intransponível. O oceano é habitado
pela enorme serpente marinha Jormungard, que circula todo o mar,
formando um anel que impede a passagem de quaisquer seres ao agarrar sua
própria cauda. O nome original do que hoje é chamado Midgard era
conhecido como Mannheim (lar dos homens), mas os primeiros pesquisadores
da mitologia confundiram a região como se fosse o castelo mais
importante do local. Logo, Midgard, em algumas fontes antigas, era a
mais imponente construção do mundo dos homens, Mannheim.
Midgard
é representada como sendo um mundo intermédiario entre Asgard e
Niflheim (respectivamente o paraíso e inferno nórdicos). De acordo com a
lenda, foi formada da carne e do sangue do gigante de gelo Ymir, a
carne formando a terra; e o sangue, o oceano. Midgard será destruída na
batalha de Ragnarok, a batalha final, que terá lugar na planície de
Vigrid. Nessa batalha, Jormungard, a gigantesca serpente que habita o
oceano, irá levantar-se e envenenará a terra e o mar, fazendo com que as
águas se lancem contra a terra, que será submergida, destruindo
praticamente toda a vida em Midgard.
UR: Na mitologia nórdica, Uller (antigo nórdico: Ullr; em português: Glória) é o deus da justiça e do julgamento, assim como o deus patrono da agricultura. Vive em Ydalir e é um excelente arqueiro e esquiador. É o filho de Sif e Thor. A sua mulher é a gigande Skadi, que separou-se de Njord.
RUNG:
Origem do Nome: (Röng). Do nórdico arcaico, "Guerra", "Guerreiro".
Variação de Hrungnir ou Rungnir. Foi um Jotun da Mitologia Nórdica,
assassinado pelo deus Thor com seu martelo Mjölnir. Este relato está
documentado no Skáldskaparmál, na Edda em prosa de Snorri Sturluson.
Antes de sua morte, Hrungnir se envolveu numa aposta com Odin, no qual Odin apostou sua cabeça em seu cavalo, Sleipner, sendo mais rápido do que o corcel Gullfaxi de Hrungnir. Após a corrida, no qual Sleipner foi vitorioso, Hrungnir foi convidado ao Valhala, e lá, acabou por ficar bebado e abusado. Depois de ficarem cansados daquilo, os deuses convocaram Thor para que lutasse com Hrungnir e o derrotasse.
Frey,
Frei, Freyr ou Freir é filho de Njord e irmão de Freya, casado com a
gigante Gerda. É um deus representado como belo e forte que comanda o
tempo e a prosperidade, a fertilidade, a alegria e a paz. É o deus chefe
da agricultura.
É o patrono da fertilidade, o soberano de um país
chamado Álflheimr, reino dos elfos da luz (ljósálfar), que são os
responsáveis pelo crescimento da vegetação. O Skirnismál (“A Balada de
Skirnir”) nos informa que Frey é filho de Njörðr (Njord), o deus da
fertilidade. É portanto um deus dos Vanir (uma das duas principais
classes de deuses). Seu cavalo salta qualquer obstáculo e a sua espada
mágica, forjada por anões, move-se sozinha nos ares desferindo golpes
mortais, mesmo se for perdida em combate. É senhor de um javali de ouro
chamado Gulinbursti, criação dos anões Brokk e Sindri, que conduz um
carro como se fosse puxado por cavalos, e cujo brilho reluz na noite.
Tem também um navio, Skidbladnir (Skidbladnir), que é tão grande que
nele cabem todos os deuses, mas pode ser dobrado e guardado na
algibeira. É uma das mais antigas divindades germânicas junto com Freyja
e Njörðr, e seu nome significa “senhor".Apesar de ser um deus pacífico, Frey está destinado a lutar contra Surtur na batalha de Ragnarok. Nesta luta não poderá utilizar a sua espada mágica, porque a deu ao seu escudeiro, Skirnir.
2 Quadros com explicalções de hierarquia e classes de Guerreiros Deuses
Freia (em
nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é
a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e
Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e
da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da
luxúria, da música e das flores.
É
também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas
transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas
dos mortos em combate).
De
carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada
como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura,
sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra. Diz
a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur,
seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em
ouro na terra e âmbar no mar.
Na
tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade)
se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como
símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de
Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com
os quatro anões que o fizeram.
Ela
compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas
as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.
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