Desde a Antiguidade, os músicos aproveitaram a linguagem das cores para
traduzir seus conceitos abstratos; de fato, são vários os empréstimos
semânticos que uma arte há feito da outra. A cor, croma entre os gregos,
é uma palavra que se usa como equivalente de timbre. O adjetivo
brilhante é empregado pelos músicos no sentido de nítido.
Não obstante, ainda que os exemplos sejam menores, o mesmo sucede o inverso, pois os termos tom e harmonia foram uma herança que a música importou da pintura. A chamada escala cromática, na música, Rousseau explicaria: “... a escala cromática está em meio à diatônica e a enarmônica, assim como a cor está entre o branco e o negro. Ou bem porque o cromatismo estabelece ao diatônico com seus semitons, que possuem na música, o mesmo efeito que a variedade das cores tem na pintura.” Além disso, foi ele quem tranquilizou seus contemporâneos ao assinalar que os sons não podem ser isolados, separados uns dos outros tal como sucede com as cores.
Dentro deste debate os românticos se interessaram pelas afinidades e discrepâncias existentes entre as duas disciplinas. Músicos a altura de Wagner relacionaram as cores com a expressão musical, e Chopin dizia que a lógica de sucessão dos sons, reflexão aureolar, era um fenômeno análogo a reflexão das cores. As fronteiras entre a música e a pintura se encurtaram mais no Romantismo, quando se despertou a paixão pelo cromatismo e proliferaram as composições do tipo pintura musical ou música de programa, em que esta toma como base uma representação extra musical.
Kandinsky dizia que, quando ouvia música, via cores. Buscando uma associação entre música e a pintura, o artista passa a pintar emocionalmente, movido pelo sentimento que a música lhe desperta. Não se preocupa em representar nenhuma figura real. Somente o que sua mão tem vontade de fazer, impulsionado pelos acordes dos instrumentos. Ele passa a observar que a cor, a linha, a forma e o traço gestual são elementos de uma pintura e passa a utilizar-se deles para compor suas pinturas que marcaram o início da pintura abstrata.
Os títulos de muitas de suas obras têm relações diretas com componentes do universo musical, como composição e improvisação.
A pintura abstrata não é uma forma de fazer arte somente levado pelo deixa fazer “acontecer”. Para Kandinsky chegar a esse resultado, ele partiu de uma reflexão e realizou uma pesquisa sonora e visual.
Músicas Não obstante, ainda que os exemplos sejam menores, o mesmo sucede o inverso, pois os termos tom e harmonia foram uma herança que a música importou da pintura. A chamada escala cromática, na música, Rousseau explicaria: “... a escala cromática está em meio à diatônica e a enarmônica, assim como a cor está entre o branco e o negro. Ou bem porque o cromatismo estabelece ao diatônico com seus semitons, que possuem na música, o mesmo efeito que a variedade das cores tem na pintura.” Além disso, foi ele quem tranquilizou seus contemporâneos ao assinalar que os sons não podem ser isolados, separados uns dos outros tal como sucede com as cores.
Dentro deste debate os românticos se interessaram pelas afinidades e discrepâncias existentes entre as duas disciplinas. Músicos a altura de Wagner relacionaram as cores com a expressão musical, e Chopin dizia que a lógica de sucessão dos sons, reflexão aureolar, era um fenômeno análogo a reflexão das cores. As fronteiras entre a música e a pintura se encurtaram mais no Romantismo, quando se despertou a paixão pelo cromatismo e proliferaram as composições do tipo pintura musical ou música de programa, em que esta toma como base uma representação extra musical.
Kandinsky dizia que, quando ouvia música, via cores. Buscando uma associação entre música e a pintura, o artista passa a pintar emocionalmente, movido pelo sentimento que a música lhe desperta. Não se preocupa em representar nenhuma figura real. Somente o que sua mão tem vontade de fazer, impulsionado pelos acordes dos instrumentos. Ele passa a observar que a cor, a linha, a forma e o traço gestual são elementos de uma pintura e passa a utilizar-se deles para compor suas pinturas que marcaram o início da pintura abstrata.
Os títulos de muitas de suas obras têm relações diretas com componentes do universo musical, como composição e improvisação.
A pintura abstrata não é uma forma de fazer arte somente levado pelo deixa fazer “acontecer”. Para Kandinsky chegar a esse resultado, ele partiu de uma reflexão e realizou uma pesquisa sonora e visual.
Devolva-Me
Adriana Calcanhotto
Composição: Renato Barros / Lilian Knapp
Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor
Meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz...
Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor
Meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens
Não sei!
Mas se tiver
Devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!
Minha Alma (A Paz Que Eu Nao Quero)
O Rappa
Composição: Marcelo Yuka
A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)
As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:
"Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?"
As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo, domingo!
Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido...
É pela paz que eu não quero seguir admitindo
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguirÉ pela paz que eu não quero seguir admitindo
Hey Joe
O Rappa
Composição: Billy Roberts (versão: O Rappa)
[Falcão]
hey joe
onde é que você vai
com essa arma aí na mão
hey joe
esse não é o atalho
pra sair dessa condição
[Marcelo D2]
dorme com tiro acorda ligado
tiro que tiro trik-trak boom
para todo lado
[Falcão]
meu irmão, é só desse jeito
consegui impor minha moral
eu sei que sou caçado
e visto sempre como um animal
[Marcelo D2]
sirene ligada os homi
chegando trik-trak
boom boom
mas eu vou me mandando
[Falcão]
hey joe
assim você não curte o brilho
intenso da manhã
[Marcelo D2]
acorda com tiro dorme com tiro
[Falcão]
hey joe
o que o teu filho vai pensar
quando a fumaça baixar
[Marcelo D2]
fumaça de fumo
fogo de revólver
e é assim que eu faço,
eu faço a minha história
[Falcão]
meu irmão, aqui estou por causa dele
e vou te dizer
talvez eu não tenha vida
mas é assim que vai ser
[Marcelo D2]
armamento pesado
o corpo é fechado
eu quero é mais ver
mais vai ser difícil me deter
[Falcão]
hey joe
muitos castelos já caíram e você ta na mira
[Marcelo D2]
Tá na mira, tá na mira, tá na mira!
[Falcão]
hey joe
muitos castelos já caíram e você ta na mira
Também Morre quem atira...
Também morre quem atira...
Também morre quem atira...
[Marcelo D2 e Falcão]
menos de 5% dos caras do local
são dedicados a alguma atividade marginal
e impressionam quando aparecem nos jornais
tapando a cara com trapos
com uma uzi na mão
parecendo árabes árabes árabes do caos.
sinto muito cumpadi
mas é burrice pensar
que esses caras
é que são os donos da biografia
já que a grande maioria
Daria um livro por dia
sobre arte, honestidade e sacrifício
Pinturas produzidas pelos alunos:
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