"É presunção desdenhar ou condenar como falso aquilo que não parece provável" - Montaigne (1533-1592)
A palavra "conspirar" é derivada da palavra em latim
“conspirare”, que significa “respirar junto”, isto é, trabalhar em
conjunto para obter um fim.
Segundo a Wikipedia, "uma teoria conspiratória atesta que um grupo coordenado está ou esteve trabalhando secretamente para cometer atos ilegais ou condenáveis aos olhos do público, incluindo a tentativa de esconder a existência do grupo e de suas atividades. Em casos notáveis, a hipótese contradiz a explicação oficial de eventos históricos ou correntes. A frase é também usada pejorativamente em tentativa de retratar a visão de um grupo ou pessoa como não verdadeira ou delirante."
Três questões importantes permeiam esta definição. A frase final é muito importante, porque ela ressalta que, no imaginário popular, o termo tem conotação pejorativa, pois é "sentimentalizado". Teoria da conspiração é relacionada à paranóia, um sentimento decorrente de mania de perseguição e perda da razão. E, portanto, aqueles rotulados como teóricos da conspiração são motivo de chacota.
Questão 1:
É possível que um grupo legalmente constituído trabalhe para cometer atos condenáveis e, portanto, se esforce para manter isto em segredo?
Acontece o tempo todo. Da abertura de empresas sem alvará de funcionamento à existência de madeireiras clandestinas, fraudes, golpes financeiros... neste exato instante alguém está planejando um ato ilícito e mantendo isso às escondidas.
Questão 2:
O governo, como instituição de representação democrática popular, e a mídia, como comunicadora, estão imunes a estes desvios?
Por quê estariam? A corrupção é prova viva de que pessoas conspiram em benefício próprio dentro dos escalões do governo em todos os cantos do mundo, a todo instante, em menor ou maior escala. E o caso da edição do debate entre os então canditatos à presidência Collor e Lula na TV Globo em 1989 é um exemplo notório de manipulação da notícia pela imprensa.
Questão 3:
Se a resposta à questão 1 é sim (conspiração pode ser fato, e não teoria), então não estaríamos sendo preconceituosos quando, de cara, rotulamos como “teoria da conspiração” questionamentos e novas proposições a respeito de assuntos controversos e cheio de lacunas em suas versões oficiais?
A resposta também é sim, claro. Faz parte da natureza humana ser conservador, como uma medida instintiva de proteção da espécie. Proteção contra o desconhecido, contra uma ameaça à sensação de segurança. E o novo é sempre desconhecido até que seja assimilado por muitos e então deixe de ser novo. A história está repleta de exemplos em todos os campos: política, economia, ciência, artes...
Basta lembrar que o mundo tal como nós o definimos e esquadrinhamos já foi diferente. Houve momentos em que a Terra era plana e a lei da gravidade era uma aberração digna da fogueira.
Copérnico, Galileu, Da Vinci, Newton... estes nomes podem parecer seguramente sólidos e respeitáveis hoje. Mas Galileu, tido como o pai da ciência moderna, foi censurado e tratado como herético pela Igreja quando aperfeiçoou a teoria de Copérnico de que a Terra girava ao redor do Sol, e a retratação oficial aconteceu apenas em 1992, 350 anos após a sua morte.
Engenhosidades foram vistas com suspeita em uma época com ideologias rigorosas e tecnologia primitiva. Até o fim da Idade Média, em um ambiente político controlado pela Igreja, era fácil interpretar um estudo científico aprofundado como heresia (ou, como se diz hoje, teoria da conspiração). E, assim como em seu tempo pensadores, visionários e desbravadores elaboraram conceitos que enfrentaram resistência mas foram incorporados aos poucos no nosso inconsciente coletivo como paradigmas sólidos, por que isso não haveria de continuar acontecendo?
Este site se propõe a servir como um ponto de partida para o questionamento, reflexão e o florescimento de novas propostas para um mundo em crise. Os documentários e tópicos criteriosamente selecionados para este espaço tratam de conteúdos provocantes, portanto passíveis a serem preguiçosamente classificados como teorias da conspiração. Cabe a cada um de nós assisti-los sem preconceitos, para só então tirarmos nossas próprias conclusões e, desta forma (qualquer que seja o veredito), ampliarmos nossas consciências sobre assuntos tão urgentes, ou ficarmos para trás na linha do tempo e sermos observado por nossos descendentes como protagonistas de uma era de sombras.
Segundo a Wikipedia, "uma teoria conspiratória atesta que um grupo coordenado está ou esteve trabalhando secretamente para cometer atos ilegais ou condenáveis aos olhos do público, incluindo a tentativa de esconder a existência do grupo e de suas atividades. Em casos notáveis, a hipótese contradiz a explicação oficial de eventos históricos ou correntes. A frase é também usada pejorativamente em tentativa de retratar a visão de um grupo ou pessoa como não verdadeira ou delirante."
Três questões importantes permeiam esta definição. A frase final é muito importante, porque ela ressalta que, no imaginário popular, o termo tem conotação pejorativa, pois é "sentimentalizado". Teoria da conspiração é relacionada à paranóia, um sentimento decorrente de mania de perseguição e perda da razão. E, portanto, aqueles rotulados como teóricos da conspiração são motivo de chacota.
Questão 1:
É possível que um grupo legalmente constituído trabalhe para cometer atos condenáveis e, portanto, se esforce para manter isto em segredo?
Acontece o tempo todo. Da abertura de empresas sem alvará de funcionamento à existência de madeireiras clandestinas, fraudes, golpes financeiros... neste exato instante alguém está planejando um ato ilícito e mantendo isso às escondidas.
Questão 2:
O governo, como instituição de representação democrática popular, e a mídia, como comunicadora, estão imunes a estes desvios?
Por quê estariam? A corrupção é prova viva de que pessoas conspiram em benefício próprio dentro dos escalões do governo em todos os cantos do mundo, a todo instante, em menor ou maior escala. E o caso da edição do debate entre os então canditatos à presidência Collor e Lula na TV Globo em 1989 é um exemplo notório de manipulação da notícia pela imprensa.
Questão 3:
Se a resposta à questão 1 é sim (conspiração pode ser fato, e não teoria), então não estaríamos sendo preconceituosos quando, de cara, rotulamos como “teoria da conspiração” questionamentos e novas proposições a respeito de assuntos controversos e cheio de lacunas em suas versões oficiais?
A resposta também é sim, claro. Faz parte da natureza humana ser conservador, como uma medida instintiva de proteção da espécie. Proteção contra o desconhecido, contra uma ameaça à sensação de segurança. E o novo é sempre desconhecido até que seja assimilado por muitos e então deixe de ser novo. A história está repleta de exemplos em todos os campos: política, economia, ciência, artes...
Basta lembrar que o mundo tal como nós o definimos e esquadrinhamos já foi diferente. Houve momentos em que a Terra era plana e a lei da gravidade era uma aberração digna da fogueira.
Copérnico, Galileu, Da Vinci, Newton... estes nomes podem parecer seguramente sólidos e respeitáveis hoje. Mas Galileu, tido como o pai da ciência moderna, foi censurado e tratado como herético pela Igreja quando aperfeiçoou a teoria de Copérnico de que a Terra girava ao redor do Sol, e a retratação oficial aconteceu apenas em 1992, 350 anos após a sua morte.
Engenhosidades foram vistas com suspeita em uma época com ideologias rigorosas e tecnologia primitiva. Até o fim da Idade Média, em um ambiente político controlado pela Igreja, era fácil interpretar um estudo científico aprofundado como heresia (ou, como se diz hoje, teoria da conspiração). E, assim como em seu tempo pensadores, visionários e desbravadores elaboraram conceitos que enfrentaram resistência mas foram incorporados aos poucos no nosso inconsciente coletivo como paradigmas sólidos, por que isso não haveria de continuar acontecendo?
Este site se propõe a servir como um ponto de partida para o questionamento, reflexão e o florescimento de novas propostas para um mundo em crise. Os documentários e tópicos criteriosamente selecionados para este espaço tratam de conteúdos provocantes, portanto passíveis a serem preguiçosamente classificados como teorias da conspiração. Cabe a cada um de nós assisti-los sem preconceitos, para só então tirarmos nossas próprias conclusões e, desta forma (qualquer que seja o veredito), ampliarmos nossas consciências sobre assuntos tão urgentes, ou ficarmos para trás na linha do tempo e sermos observado por nossos descendentes como protagonistas de uma era de sombras.
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