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Na literatura e na filosofia a escrita é uma forma que o homem encontra para expressar seus conflitos interiores ou os conflitos da própria sociedade em que vive. Além do caráter, por vezes, artístico de uma obra literária, ela pode abranger diversas áreas de estudos humanos, conscientizando, informando e denunciando, sub-repticiamente, erros sociais e mesmo culturais.
Em relação à Justiça a escrita tornou-se imprescindível para que as leis e documentos pudessem ser registrados, sem ela a ordem, talvez, seguisse ainda como a lei de Talião “olho por olho, dente por dente”, lei esta muito duvidosa, como a nossa “Justiça cega” que enxerga até muito bem, mas finge não ver as falcatruas dos poderosos, talvez por ser ela a grande personificação do poder.
A
escrita é um grande artifício de preservação das memórias cientificas,
históricas e culturais de um país. A partir da invenção do registro
escrito, as teorias e projetos inacabados por antepassados puderam e
podem ser explorados, modificados e transformados por homens
contemporâneos.
Na literatura e na filosofia a escrita é uma forma que o homem encontra para expressar seus conflitos interiores ou os conflitos da própria sociedade em que vive. Além do caráter, por vezes, artístico de uma obra literária, ela pode abranger diversas áreas de estudos humanos, conscientizando, informando e denunciando, sub-repticiamente, erros sociais e mesmo culturais.
A
linguagem escrita não apenas proporcionou uma divisão geográfica
através de tratados e documentos escritos, como também proporciona a
paises distantes conhecerem-se através de textos e livros traduzidos.
Neste sentido, se Machado de Assis, que é um escritor brasileiro, pode
ser conhecido nos Estados Unidos por meio de tradução, escritores
estrangeiros também podem ser estudados por brasileiros, a exemplo de
Roland Barthes, Platão, entre outros.
Em relação à Justiça a escrita tornou-se imprescindível para que as leis e documentos pudessem ser registrados, sem ela a ordem, talvez, seguisse ainda como a lei de Talião “olho por olho, dente por dente”, lei esta muito duvidosa, como a nossa “Justiça cega” que enxerga até muito bem, mas finge não ver as falcatruas dos poderosos, talvez por ser ela a grande personificação do poder.
Além
de todos os benefícios citados trazidos à humanidade pela escrita, ela
é, ainda, uma forma eficaz de cada ser humano aprimorar, desenvolver e
ampliar seus pensamentos, pois através deste exercício, o individuo
reflete, transforma suas idéias amorfas em algo concreto ainda que não
palpável. Dá-se, portanto, um processo de consciência de si e do
pensamento. Se cada homem pudesse e quisesse, além de ler, desenvolver
sua linguagem escrita é provável que a própria consciência social e
política de cada um estaria comprometida a expandir-se.
“O homem tem na escrita a oportunidade de realizar seu pensamento”
Ao
escrever, um individuo organiza aquilo que já existe em sua mente só
que confuso. Essa organização faz com que ele, além de dar-se conta do
que lhe habitava por ver-se fora do tumultuo de seu cérebro, ainda
possibilita o aprimoramento e desenvolvimento destes pensamentos
primários. Neste sentindo, percebemos que uma manifestação escrita
mostra-se muito mais sofisticada que uma manifestação ocorrida através
da fala, esta é dinâmica e fugidia, aquela deve ser mais preocupada com a
lógica e a clareza, por isso, ao exercitá-la estamos, forçosamente,
tendo que refletir, pensar e repensar sobre o assunto exposto para que
possamos obter um resultado final satisfatório: o texto: a realização do
pensamento.
“A
invenção da escrita alfabética é considerada uma “descoberta”, pois com
ela o homem passa a operar conscientemente com seu conhecimento da
organização fonológica de sua língua.”
A
invenção da escrita alfabética, como afirma Sven Ohman, é considerada
uma “descoberta” por se tratar de um conhecimento humano que surgiu
através das tentativas de representação da realidade. Houve, portanto,
um longo processo de interação do homem com a realidade e com os
artifícios que encontrava para representá-la, até que percebesse
(“descobrisse”) que sua língua podia ser representada de forma
fonológica. A partir desta descoberta, a representação da língua através
da escrita passou a ser tão abstrata quanto a própria linguagem oral,
levando o homem a registrar informações e pensamentos dos mais variados e
complexos.
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