«Com a nossa entusiástica adesão ao futurismo, queremos:
1. Destruir o culto do passado, a obsessão pelo antigo, o pedantismo e o formalismo académico.
2. Recusar em absoluto qualquer forma de imitação.
3. Exaltar todas as formas de originalidade, mesmo que seja considerada temerária ou violenta.
4. Mostrar valor e orgulho perante a fácil de loucura, com a qual se pretendeu amordaçar os inovadores.
5. Considerar os críticos de arte como inúteis e danosos. (...)
8. Representar e exaltar a vida actual, incessante e profundamente transformada pelo avanço da ciência.
Enterrem-se os mortos nas profundezas da terra! Abram-se as portas do futuro! Dê-se lugar aos jovens, aos audazes!»
Do Manifesto dos Pintores Futuristas, in Historia del Arte, de José Maria de Azcarata Ristori e outros, Anaya
Quais eram os objectivos dos pintores futuristas?
O Futurismo foi um movimento artístico fundado em Itália pelo poeta, escritor e propagandista, Marinetti.
O Futurismo pretendeu revolucionar totalmente a arte da sua época utilizando os novos meios da propaganda e da agitação de massas.
Para anunciar os seus propósitos Marinetti utiliza pela primeira vez a forma de Manifesto que adopta do Manifesto Comunista de Marx e Engels de 1848.
O primeiro Manifesto Futurista é publicado no jornal Le Figaro, de Paris, em 1909.
Foi inicialmente um movimento puramente literário, que pretendia libertar-se das regras da gramática e da sintaxe na celebração dos sons e sensações de um mundo tecnológico futuro.
A partir de 1910 pintores e escultores Italianos aderem ao movimento: Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Giacomo Balla, Luigi Russolo e Gino Severini.
Em 1910 dois Manifestos, proclamam as bases da estética Futurista, exaltando as sensações dinâmicas do mundo moderno, as máquinas, o automóvel, o comboio, o aeroplano, a guerra e a força física, a velocidade, a luz eléctrica, etc. Os pintores procuram expressar, por linhas de força e planos fragmentados e entrecruzados, impressões sensoriais subjectivas e objectivas, substituindo a estética convencional de que rejeitam a herança e as instituições, sendo a arte dos museus invectivada de “passadista”.
O Futurismo apresenta na sua fase inicial influencias do pontilhismo, do Cubimo e do Orfismo.
Futurismo em Portugal
Em Março de 1915 Aquilino Ribeiro, numa crónica parisiense anuncia na revista Ilustração Portuguesa o movimento futurista aos Portugueses.
Mas foi no número dois da Revista Orpheu, dirigida por Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro que o futurismo aparece como movimento em Portugal.
Na revista aparecem quatro trabalhos de Santa-Rita Pintor, e a Ode Marítima de Fernando Pessoa, mereceu de Sá Carneiro a apreciação de "Obra Prima do Futurismo".
Em 4 de Abril de 1917, é realizada no Teatro República (São Luis) em Lisboa uma matinée para apresentação do futurismo ao público português. Participam Almada Negreiros, Santa-Rita Pintor e outros, onde se leram textos de Marinetti e outros futuristas.
Em Novembro-Dezembro de 1917 Santa-Rita preparou o lançamento da Revista Portugal Futurista, que foi apreendida à porta da tipografia, por subversão e obscenidade de alguns textos.
Com a morte de Santa-Rita e Amadeu em 1918 e a partida de Almada para Paris o movimento Futurista Português entra em declínio.
O Futurismo pretendeu revolucionar totalmente a arte da sua época utilizando os novos meios da propaganda e da agitação de massas.
Para anunciar os seus propósitos Marinetti utiliza pela primeira vez a forma de Manifesto que adopta do Manifesto Comunista de Marx e Engels de 1848.
O primeiro Manifesto Futurista é publicado no jornal Le Figaro, de Paris, em 1909.
Foi inicialmente um movimento puramente literário, que pretendia libertar-se das regras da gramática e da sintaxe na celebração dos sons e sensações de um mundo tecnológico futuro.
A partir de 1910 pintores e escultores Italianos aderem ao movimento: Umberto Boccioni, Carlo Carrà, Giacomo Balla, Luigi Russolo e Gino Severini.
Em 1910 dois Manifestos, proclamam as bases da estética Futurista, exaltando as sensações dinâmicas do mundo moderno, as máquinas, o automóvel, o comboio, o aeroplano, a guerra e a força física, a velocidade, a luz eléctrica, etc. Os pintores procuram expressar, por linhas de força e planos fragmentados e entrecruzados, impressões sensoriais subjectivas e objectivas, substituindo a estética convencional de que rejeitam a herança e as instituições, sendo a arte dos museus invectivada de “passadista”.
O Futurismo apresenta na sua fase inicial influencias do pontilhismo, do Cubimo e do Orfismo.
Futurismo em Portugal
Em Março de 1915 Aquilino Ribeiro, numa crónica parisiense anuncia na revista Ilustração Portuguesa o movimento futurista aos Portugueses.
Mas foi no número dois da Revista Orpheu, dirigida por Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro que o futurismo aparece como movimento em Portugal.
Na revista aparecem quatro trabalhos de Santa-Rita Pintor, e a Ode Marítima de Fernando Pessoa, mereceu de Sá Carneiro a apreciação de "Obra Prima do Futurismo".
Em 4 de Abril de 1917, é realizada no Teatro República (São Luis) em Lisboa uma matinée para apresentação do futurismo ao público português. Participam Almada Negreiros, Santa-Rita Pintor e outros, onde se leram textos de Marinetti e outros futuristas.
Em Novembro-Dezembro de 1917 Santa-Rita preparou o lançamento da Revista Portugal Futurista, que foi apreendida à porta da tipografia, por subversão e obscenidade de alguns textos.
Com a morte de Santa-Rita e Amadeu em 1918 e a partida de Almada para Paris o movimento Futurista Português entra em declínio.
Características do Futurismo:
• Precedência da teoria sobre a prática e pretensão de ser "moderno", com exclusividade da expressão mais avançada da arte do seu tempo, características que, também, marcaram outros movimentos de vanguarda.
• Movimento que mais produziu manifestos.
• Expressão do dinamismo, ponto essencial da estética futurista.
• Busca de uma linguagem intensa, dinâmica, audaciosa capaz de expressar as novas concepções de espaço e movimento.
• Precedência da teoria sobre a prática e pretensão de ser "moderno", com exclusividade da expressão mais avançada da arte do seu tempo, características que, também, marcaram outros movimentos de vanguarda.
• Movimento que mais produziu manifestos.
• Expressão do dinamismo, ponto essencial da estética futurista.
• Busca de uma linguagem intensa, dinâmica, audaciosa capaz de expressar as novas concepções de espaço e movimento.
A arte futurista, praticada por Giacomo Balla, Carlo Carrà, Luigi Russolo e Gino Severini, além de Umberto Boccioni era o movimento. Os pintores combinavam as cores fortes do Fauvismo com os planos quebrados e recortados do Cubismo para exprimir propulsão. Em seu mais famoso quadro, "Despertar da Cidade", Boccioni retratou trabalhadores e cavalos arrepiados como porcos-espinhos com a marca registrada das suas "linhas de força"irradiando de todas as figuras para transmitir a ideia.
de velocidade.
O Futurismo tem como principais características:
-A Dinamicidade
-Aspectos mecânicos
-O Uso de elementos geométricos
-Esquemas sucessivos de representação do objecto pictórico, como exposição fotográfica múltipla
-E movimentos animados pela fragmentação das figuras representadas, conforme o modernismo.
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