Situada no nordeste da África, numa região predominantemente desértica, a civilização
egípcia desenvolveu-se no fértil vale do Nilo, beneficiando-se pelo seu regime de cheias.
As abundantes chuvas que caem durante certos meses do ano, na nascente do rio, provocam
o transbordamento de suas águas. Essas cheias, ao ocuparem as margens do rio, depositam
ali o húmus fertilizante. Quando termina o período chuvoso e o rio volta ao seu leito
normal, as margens ficam prontas para uma agricultura farta.Esse quadro natural favoreceu o surgimento das primeiras aldeias neolíticas do vale do Nilo, constituindo-se os nomos, comunidades autônomas que desenvolviam uma
agricultura rudimentar e eram chefiadas pelos nomarcas. O crescimento da população e o
aprimoramento agrícola logo possibilitaram o nascimento das primeiras cidades cujos
habitantes foram aperfeiçoando as técnicas de irrigação e, simultaneamente, uma cultura
de características singulares, a exemplo da escrita hieroglífica e do calendário solar.
Para agregar esforços na construção de diques e canais de irrigação, deu-se a reunião dos nomos, originando a formação de dois reinos, o reino do Alto Egito, localizado ao sul do Nilo, e o do Baixo Egito, ao norte, por volta de 3500 a.C. Em 3200 a.C., Menés, governante do Alto Egito, impôs a unificação dos reinos, tornando o primeiro faraó , subordinando 42 nomos. Os nomarcas, convertidos em representantes do governo central nessas comunidades, administravam diversas aldeias, cuidando da coleta dos impostos e da aplicação das determinações estabelecidas pelo faraó.
Com a unificação, iniciou-se o chamado período dinástico da história egípcia.
O faraó adquiriu o papel de supremo mandatário, concentrando todos os poderes em suas
mãos e apropriando-se de todas as terras; a população deveria pagar tributos a ele e
servi-lo. Reforçando seu poder, o faraó encarnava também o elemento religioso, passando
a ser considerado um deus vivo, sendo cultuado, como tal. Daí chamamos monarquia
teocrática o regime político do Egito antigo. Com a unidade política criada por Menés, a capital do Egito passou a ser a cidade de Tinis e, mais tarde, foi transferida para a cidade de Mênfis, atual Cairo.
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domingo, 8 de abril de 2012
Civilização Egípcia
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Situada no nordeste da África, numa região predominantemente desértica, a civilização
egípcia desenvolveu-se no fértil vale do Nilo, beneficiando-se pelo seu regime de cheias.
As abundantes chuvas que caem durante certos meses do ano, na nascente do rio, provocam
o transbordamento de suas águas. Essas cheias, ao ocuparem as margens do rio, depositam
ali o húmus fertilizante. Quando termina o período chuvoso e o rio volta ao seu leito
normal, as margens ficam prontas para uma agricultura farta.
agricultura rudimentar e eram chefiadas pelos nomarcas. O crescimento da população e o
aprimoramento agrícola logo possibilitaram o nascimento das primeiras cidades cujos
habitantes foram aperfeiçoando as técnicas de irrigação e, simultaneamente, uma cultura
de características singulares, a exemplo da escrita hieroglífica e do calendário solar.
Com a unificação, iniciou-se o chamado período dinástico da história egípcia.
O faraó adquiriu o papel de supremo mandatário, concentrando todos os poderes em suas
mãos e apropriando-se de todas as terras; a população deveria pagar tributos a ele e
servi-lo. Reforçando seu poder, o faraó encarnava também o elemento religioso, passando
a ser considerado um deus vivo, sendo cultuado, como tal. Daí chamamos monarquia
teocrática o regime político do Egito antigo.
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